outubro 06, 2024

A Astrologia e a Astronomia Ancestral


Desenho s/ papel e aguarela da Taça e do Graal, uma referência a simbolos de ambas as culturas, ancestral e moderna.

O estudo da Astronomia a partir dos calendários Maya e Azteca, tornou inevitável o encontro com as práticas da Astrologia, com a sua origem o seu significado, e como se relaciona a Astrologia com a Astronomia das Culturas Antigas.

O método de cálculo praticado pelas culturas ancestrais na Astronomia permite observar, que os Ciclos e Órbitas dos planetas não são aleatórios, e que se dão de forma ordenada e proporcional, nas suas diferentes dimensões e relações dentro do Espaço-tempo, possíveis de comprovar matematicamente.

Este sistema põe a descoberto um Universo que se reproduz num contexto de Ciclos e Órbitas circulares sucessivas, rigorosas e perfeitas.
Ciclos e Eventos que se manifestam com consequências experimentadas no Plano Físico e Material, assim como no Espiritual e Psíquico, de forma simultânea e complementar.

O caráter duplo da relação, entre a natureza física e a espiritual, como forma de manifestação do Universo foi um tema de grande destaque nas representações culturais e artísticas das culturas ancestrais.


Na matemática, nos calendários e em todos os estilos de expressão artística, foram representados múltiplos tipos de padrões possíveis, de forma a retratar a Ordem, Harmonia e Proporção manifestadas pelo Universo sobre a vida natural da Terra.

Estes conhecimentos foram estudados e confirmados de forma científica e matemática, a partir da Astronomia destas culturas antigas.

É neste cenário de estudo rigoroso e racional astronómico que se pode encontrar a Astrologia, integrada num conhecimento que sabia reconhecer o caráter evolutivo da vida da Terra influenciada pelo Universo.

Um Universo manifestado por Ciclos e Eventos que se afirmavam ao nível Físico e Espiritual na mesma proporção, de forma complementar, simultânea e indissociável.

É desta forma complementar que a Astrologia se ajusta com a Astronomia, ambos conhecimentos ancestrais, que estudam e descrevem a influência e evolução do Universo que se dá de forma Física na Astronomia, e Espiritual na Astrologia.

Estes conhecimentos alcançados e desenvolvidos com base na Astronomia permitiram às culturas ancestrais, explicar e compreender muitos mistérios da Vida Física e Espiritual sobre a Terra.

Não é surpresa para ninguém que a Astrologia foi severamente censurada, tendo sido mesmo proibida em certo ponto da história.

A Astronomia ancestral foi reduzida a práticas e rituais tribais e a Astrologia à bruxaria, tendo sido assim posto um lamentável ponto final a todos estes conhecimentos ancestrais, difícil de corrigir.

Para os mais curiosos, é interessante fazer notar que quando é mencionada a palavra ‘Enigma’ estamos perante uma pista infalível na investigação sobre este tema. 

Enigma é o termo ‘código’ que nos devolve diretamente a conhecimentos censurados no âmbito da astronomia ancestral. Onde se podem encontrar espaços vazios sem explicação racional, cultural, científica ou espiritual, são então considerados ‘enigmas'.

Enquanto a Astronomia Antiga se tornou indecifrável e enigmática, a Astrologia conseguiu restabelecer o seu caminho, mesmo que de forma incompleta e sobre algumas inconsistências científicas, devido ao desaparecimento da Astronomia original sua complementar.

Obviamente que foram feitas muitas adaptações na Astrologia de forma a se ajustar à Astronomia moderna. Mesmo assim, para quem estuda e conhece a Astronomia ancestral é possível identificar dentro da Astrologia, um misto de práticas de Astronomia moderna e ancestral.

Todos temos vindo a assistir ao ressurgimento quase massivo da Astrologia, mesmo que o seu estudo não seja considerado científico. Este fator não chegou para desencorajar muitos dos seus amantes, especialistas e estudiosos que sabem analisar de que forma os Eventos astronómicos podem influenciar e determinar o percurso evolutivo da vida de cada Indivíduo, da Humanidade e da Natureza.

Muitos ensinamentos de base da Astrologia perderam justificação científica e astronómica, mesmo assim, alguns destes conhecimentos continuam a ser transmitidos, embora de forma apenas teórica, e exclusivamente relacionados com os estudos e práticas da Astrologia.

No entanto pelo que pude apurar neste estudo, o reencontro com os conteúdos da Astronomia Ancestral vão poder devolver à Astrologia a justificação científica de muitos dos seus conhecimentos e práticas.

Como por exemplo, através dos movimentos de Rotação e Translação da Terra descritos pela Astronomia ancestral, é possível encontrar a justificação astronómica do sistema praticado pela Astrologia sobre os trânsitos dos planetas progredidos (Progressões Secundárias).

Um sistema que pressupõe de forma não científica, que 1 dia solar equivale astrologicamente a 1 ano solar.

Este alinhamento e correspondência existente entre o ano solar e o dia solar  considerado apenas pela Astrologia tem finalmente justificação, astronómica e matemática, dentro das práticas da Astronomia Ancestral encontradas neste estudo.

A própria Astrologia é também uma excelente ferramenta na tarefa de investigação ligada aos Calendários.Talvez por ter sido censurada durante muitos séculos, existem conhecimentos astronómicos ligados à Astrologia que possivelmente terão ficado cristalizados no tempo, evitando assim terem sido perdidos para sempre.

É nestes conhecimentos da Astrologia conservados pelo tempo onde é permitido também confirmar e esclarecer algumas questões nesta pesquisa sobre a Astronomia Antiga.

É neste contexto de resgate do conhecimento astronómico ancestral, onde se podem encontrar muitos pontos em comum entre Astronomia e a Astrologia. Como é o exemplo da representação do Zodíaco, muito parecido com a Matriz de 1440 minutos, assim como as observações feitas, sobre a forma de Aspectos, nas relações angulares dos planetas no Espaço, medidos em Grandezas similares de Minutos, comuns ao Espaço e ao Tempo.

O paralelismo encontrado e descrito neste estudo, entre a Astronomia e Astrologia, é apenas circunscrito ao Espaço-tempo da Terra. Aqui apenas vamos observar a mecânica resultante na trilogia da Terra, com a Lua e o Sol.

A Malha tecida por estes 3 Astros, no Espaço-tempo que dá origem à Trama da Terra.
Uma estrutura planetária em movimento e em evolução construída no Espaço. O Espaço é o pano de fundo onde se desenrola a dinâmica da Terra, assim é acrescentado o 4º elemento a este sistema astronómico, composto agora pela Terra, a Lua, o Sol e o Espaço.

São assim considerados os 4 elementos principais intervenientes na construção da Trama da Terra, que se fazem representar de forma Material e Espiritual, um caráter duplo comum a todas as manifestações conhecidas do Universo.

O Espaço, os Planetas e outros Astros, são os elementos que se manifestam no plano Físico no Universo. Enquanto no plano Espiritual são manifestações integradas de forma psíquica, através dos elementos Arquetípicos análogos aos mesmos manifestados no Plano Físico.


Este é apenas um pequeno Esboço sobre a estrutura da Trama da Terra, uma Malha descrita com todos os detalhes na Astronomia Ancestral, que envolve as órbitas dos planetas, os planos das órbitas dos planetas e outros Eventos e Alinhamentos importantes.

Quanto mais perto se observam os movimentos astronómicos mais detalhada pode ser a sua descrição, aumentando consideravelmente a complexidade a considerar entre os Elementos e Arquétipos intervenientes na Vida da Terra. A descrição detalhada dos movimentos astronómicos da Terra é o principal objetivo de estudo, deste projeto sobre Astronomia Ancestral.

 A Astronomia Ancestral ensina e explica também, como a dinâmica da velocidade das órbitas dos Planetas, se manifesta sobre padrões geométricos e matemáticos semelhantes às formas da Vida Física e Natural da Terra.

Este reconhecimento científico, com correspondência matemática encontrado na Astronomia, oferece uma visão panorâmica sobre a ligação existente entre a velocidade e as órbitas dos planetas, com a forma como é gerada a Vida Física na Terra.

Esta ligação entre o Céu, a Terra e a Astronomia descritos na dinâmica da velocidade, são também reconhecidas na  manifestação da Vida Espiritual da Terra. Este paralelismo encontrado entre a Vida na Terra e a dinâmica da velocidade é espelhado e reproduzido também de Forma Psíquica.

Assim, a presença dos Corpos Celestes que constroem a Trama da Terra e que se relacionam entre si no Espaço-tempo são também espelhados e reproduzidos na Vida Natural e Espiritual do nosso Planeta na forma dos seus Arquétipos.

O mesmo acontece com os padrões matemáticos e geométricos reproduzidos pelos Eventos e Alinhamentos gerados pela dinâmica da velocidade, também espelhados na Vida da Terra, reproduzidos por Modelos na forma Física e manifestações Espirituais com os mesmos padrões de ordem Simbólica.


Estas dinâmicas que envolvem diferentes Eventos e Alinhamentos planetários, Ciclos, Órbitas e Velocidades orbitais presentes na Trama da Terra, são no seu conjunto os construtores da Vida Física e Espiritual, a Prima Matéria.

É também reconhecível nas observações ancestrais dos ciclos astronómicos o caráter Evolutivo do Universo, sobre padrões de Ordem e proporcionalidade, a partir de um quadro de Perfeição e Harmonia, estável e fixo, em repouso.

Este estado de inércia orbital evolui para um estado dinâmico em velocidade, que se desenvolve de forma controlada e ordenada circular e cíclica, dando lugar a um novo padrão evolutivo em transformação constante, sem fim à vista.

Este caráter evolutivo da Vida determinado nos ciclos de Espaço e de Tempo do Universo é sempre realizado sobre uma ordem natural incontornável, que se manifesta de forma particular e específica para cada dimensão ou segmento de Espaço-tempo todos organizados pelo Universo.

A organização do segmento do Espaço-tempo no caso particular da Terra, encontra padrões geométricos e matemáticos que na dinâmica da velocidade dão origem à Espiral.

Uma Espiral descrita pela cadeia de Movimentos e Eventos desenvolvidos nos Ciclos e Órbitas da Trama da Terra, igualmente reproduzidos na sua forma de Vida Física e Espiritual.   

É nestes padrões de Vida e Forma, Física e Espiritual, versos Espaço-Tempo, Perfeito e Evolutivo que a Vida se dá e evolui.

Com a Ordem, Harmonia e Proporção ditadas pelo Universo que se manifesta pela passagem dos Planetas, Órbitas, Ciclos e Eventos do Espaço-tempo.

Uma dinâmica que está longe de ser aleatória e ao gosto de cada indivíduo.

A ordem e evolução física e espiritual da Matéria determinada pelo Universo muito bem conhecida e explicada pela Astronomia e pela Astrologia nas culturas ancestrais.

Um conhecimento que nos oferece a verdadeira dimensão Cósmica sobre a misteriosa existência da vida da Humanidade sobre o Planeta Terra.



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