novembro 18, 2024

A Lua na Astronomia Ancestral

Fotografia noturna, da Lua Cheia na Cruz Alta em Santa Eufemia na Serra de SintraOs Ciclos da Lua em torno da Terra são descritos com todos os detalhes pela Astronomia Ancestral, explicados no passo a passo ou a qualquer momento pontual no Espaço e no Tempo.

A Astronomia Ancestral proporciona métodos de cálculo com perspectivas astronómicas totalmente diferentes das praticadas na atualidade. Um conhecimento astronómico muito desenvolvido que permite acompanhar toda a mecânica da viagem do Planeta Terra, com a Lua e o Sol sobre o Universo.

A Lua e a Terra, uma dança no Céu entre estes dois planetas que viajam de mãos dadas pelo Universo, entre os passos largos da Terra acompanhados pelos pequenos passos da Lua, tecendo assim a sua própria Teia sobre o Universo.

Uma coreografia criada e realizada no Espaço-tempo da Terra que se encontra representada nos Calendários Haab e Tzolkin e sabiamente descrita pela Astronomia Ancestral.

A Lua é o Planeta mais próximo da Terra que marca presença no nosso planeta sobre vários fenómenos e Ciclos Naturais. As manifestações lunares são eventos cíclicos relativamente curtos no Tempo da Terra que se fazem sentir no nosso dia-a-dia, proporcionando as condições ideias para serem estudados e observados.

fotografia noturna da Lua cheia, na Cruz Alta na Serra de Sintra

A Lua e a Terra relacionam-se de forma proporcional e harmónica, geradoras de padrões cíclicos no Espaço-tempo, que também refletem a dinâmica entre a Terra e o Sol.

Com a Astronomia Ancestral aprendemos que são os Eventos e Cruzamentos astronómicos que criam a Trama de Espaço-tempo da Terra, sobre padrões repetitivos, cíclicos e proporcionais. É principalmente sobre os Eventos e Alinhamentos dos Ciclos Lunares, onde se encontra e se pode confirmar a Trama no Espaço-tempo do nosso Planeta.

Os métodos de estudo ancestrais permitem encontrar novos e surpreendentes pontos de vista no entendimento da relação entre a Lua e a Terra, explicados de forma Matemática e Geométrica por aquelas culturas.

O Ciclo das Marés, as Lunações e os Eclipses são onde podemos identificar toda a dinâmica entre a Lua, a Terra e o Sol no nosso Espaço-tempo.

A relação no Espaço entre a Lua, a Terra e o Sol não se  limita a cálculos matemáticos ou geométricos resultantes da sua dinâmica astronómica.

Os padrões de Ordem e proporcionalidade encontrados na mecânica do Céu são também reconhecíveis na Forma física e espiritual da Criação e Evolução da Vida na superfície da Terra.

A mesma Ordem, Proporção e Harmonia no Céu, na Terra, na Astronomia e na Vida.

‘’A Terra & na Terra’’, duas dimensões que se cruzam, dois planos que se encontram, um vertical e outro horizontal, na mesma Viagem, sobre as mesmas Leis, o mesmo Universo.

Dentro dos Eventos planetários e os Padrões de Criação da Vida na Terra explicados pela Astronomia Ancestral de forma Matemática e Geométrica, também é possível estabelecer inúmeras pontes e relações entre a Astronomia e a origem de Símbolos e Arquétipos, Lendas e Mitologia.

Pintura sobre tela, ilustração sobre a Terra lançando o seu Manto de Águas sobre a Lua no Espaço.São muitos os Ciclos e Eventos astronómicos explicados pela Astronomia Ancestral que correspondem a valores e convenções geométricas e matemáticas consideradas enigmáticas, conhecidas por todos e por todas as culturas.

Não é necessário ter um conhecimento intelectual ou um raciocínio muito elaborado para compreender as relações identificadas entre a Astronomia e a Vida na Terra,  já que a Astronomia Ancestral assenta todos os seus Ciclos e Cálculos sobre Números Inteiros e Naturais. Desta forma os conhecimentos astronómicos ancestrais são de uma maneira geral de ordem racional facilmente compreensíveis, associados a conceitos e práticas comuns da Vida Natural da Terra.

Uma boa forma de se conseguir identificar a afinidade física e espiritual entre o Céu e a Terra encontrada pela Astronomia e a Vida Natural do nosso Planeta é com Os Ciclos da Lua, explicados pela Astronomia Ancestral.

O contexto astronómico em que se encontram a Lua, a Terra e o Sol no Espaço, é essencial na descrição das suas Órbitas, Ciclos e Eventos.

O Sol é a figura central, é em seu torno que a Terra orbita, assim como a Lua, embora de forma secundária. A Lua gira em torno da Terra, é o seu Satélite.

As dimensões em termos de Espaço e de Tempo da Órbita da Terra em torno do Sol são reproduzidas também pela Lua no seu Movimento de Translação embora numa escala bem mais reduzida, mas sempre proporcional aos Ciclos da Terra.

A relação de proporcionalidade entre a Terra e a Lua pode ser encontrada entre as dimensões dos dois Planetas, nas suas Órbitas e nas diferenças dos seus Planos orbitais também proporcionais.

Ao seu ritmo e escala a pequena Lua em órbita acompanha, todo o caminho percorrido pela Terra como uma criança que segue a cada passo a sua progenitora. Esta é uma realidade astronómica apenas descrita pela Astronomia Ancestral.

No Ciclo de Marés, a Lua faz agitar as Águas da Terra, um fenómeno físico explicado pela Astronomia, análogo ao fenómeno psíquico das Emoções explicado pela Astrologia e pelo arquetípico da Água.

Com o sistema astronómico ancestral os Ciclos Lunares são descritos de forma a podermos confirmar a proporcionalidade e sincronia entre a Lua e a Terra. Este sistema também permite observar de forma mais lúcida as funções arquetípicas estabelecidas na relação da Lua na Vida da Terra relacionadas com a sua influência planetária.

Esta pesquisa sobre os Calendários e Astronomia Ancestral foi realizada quase na sua totalidade sobre os Ciclos Lunares com a Terra.

Por que as Órbitas da Lua e da Terra são proporcionais, os Ciclos de Espaço e de Tempo seus correspondentes geram padrões com diferenças difíceis de distinguir. Assim, o estudo dos Ciclos Lunares requer bastante atenção na distinção dos resultados que nos remetem à Órbita da Lua ou à Órbita da Terra.

Pintura sobre tela sobre os diferentes planos orbitais da Lua e da Terra

A semelhança entre as Órbitas da Lua e da Terra pode tornar o seu estudo bastante confuso, transformando esta mecânica  num autêntico labirinto estonteante, confuso e sem saída, submerso em camadas de números e cálculos repetitivos e inconclusivos.

A proximidade e semelhança entre as Órbitas da Terra e da Lua não é uma dificuldade apenas encontrada no estudo da Astronomia Ancestral.

Podemos notar que existe uma fronteira pouco definida na Astronomia Moderna e na Astrologia sobre qual é a diferença entre a influência da Lua sobre a Terra e qual a influência da Terra sobre a Lua.

Quando relacionamos os detalhes com que é descrita a mecânica da Lua e da Terra pela Astronomia Ancestral com a Astronomia Moderna, podemos notar que os Ciclos Lunares e os Eclipses são explicados atualmente de forma bastante incompleta, assim como o Ciclo de Nutação se revela pouco claro e inconclusivo.

Na Astrologia a Água é o Elemento ao qual é identificada a Lua, relacionada com a origem da vida, fertilidade, o feminino, emoções, inconsciente, o alimento, etc. Uma relação simbólica e arquetípica atribuída à Lua e à Água que envolve a Lua num paradigma que abarca o arquétipo da Criança e o arquétipo da Mãe fundidos num só, sendo assim inexistente uma fronteira entre dois paradigmas com relações totalmente antagónicas.

É com a Astronomia Ancestral que podemos observar que nos dias de hoje existe um paradigma Lunar inconclusivo na Astrologia e na Astronomia, possivelmente com consequências culturais importantes.

Uma indefinição astronómica e arquetípica, onde é atribuída à Lua um caráter maternal feminino e de fertilidade, qualidades que parecem corresponder mais à Terra do que propriamente à Lua.

A Lua marca a sua presença na Terra fisicamente e espiritualmente de forma muito evidente, não é possível desassociar a Lua da Terra e do seu Espaço-tempo, faz parte desta malha, dando-lhe forma também.

A dinâmica e o posicionamento da Lua no Espaço-tempo da Terra com o Sol, assim como sua dimensão e influência exercida sobre a Terra, não parece manifestar em nenhuma destas circunstâncias astronómicas ou arquetípicas, algum atributo que a possa caracterizar como um Planeta Feminino ou Masculino em concreto.

A Lua é um Planeta miniatura da Terra, e é um Planeta estéril, onde a esterilidade não é uma deficiência mas sim resultado da sua tenrra idade. Uma Lua que se ajusta de forma anatómica ao paradigma da Criança, uma condição inerente a todas as formas de Vida na Terra, a vulnerabilidade emocional, relacionada aos comportamentos inconscientes uma dinâmica muito bem ilustrada por ambas, a Água e a Lua.

Com a Astronomia Ancestral aprendemos que os Ciclos Lunares são uma dinâmica gerada por dois Planetas com Órbitas e Planos orbitais diferentes, a Lua e a Terra. Uma mecânica que quando bem entendida nos pode proporcionar informações astronómicas importantes, e que nos explica como a dinâmica da Lua com a Terra é diferente da dinâmica da Terra com a Lua, um mecanismo com duas vias, importantes de distinguir.

É no Ciclo das Marés, onde a Lua marca a sua presença diária sobre a superfície da Terra, onde podemos relacionar a Lua com o arquétipo da Água assim como podemos ver manifestado o paradigma da grande Mãe Terra que cuida da sua Cria, a Lua.

Sim, a Lua é a causadora da agitação das Águas, mas as Águas são da Mãe Terra, a sua progenitora que dedica o seu Tempo e atenção à sua Cria, acompanhando-a  lançando sobre ela o seu Manto de Águas.

A Lua, a Terra e as Marés ilustram os necessários cuidados e atenção da vida diária, representados de forma simultânea no Céu e na Terra, como uma Mãe cuida da sua Cria,  dia após dia, ciclo após ciclo, momentos sempre acompanhados também pelo Sol.

Enquanto os Ciclos de Lunações ilustram a dinâmica da Órbita da Lua sobre a Terra mas desta vez sobre o olhar do Sol que está sempre ali, sempre presente e atento.

Na verdade, a Lua apesar de infantil e dependente dos seus progenitores, ainda tem alguma autonomia e liberdade. Não podemos ignorar que a sua Órbita é independente e diferente da Órbita da Terra e que, por isso, algumas vezes escapa do horizonte de visão da sua progenitora.

As diferentes faces Lunares iluminadas pelo Sol ilustram como a Lua orbita em torno da Terra assim como identificam o seu posicionamento em relação ao nosso Planeta. O Ciclo de Lunações é um evento apenas visível a partir da superfície da Terra.

A Lua Nova acontece quando a Lua na sua Órbita, passa na frente da Terra e do Sol, e a Lua Cheia é quando a Terra passa entre a Lua e o Sol. Estes são os momentos em que os 3 Astros se alinham nas suas Órbitas, enquanto os Quartos Lunares, Crescente e Minguante indicam o meio caminho para a Lua Cheia e Lua Nova respetivamente.


Fotografia noturna da Lua Cheia com Nuvéns.

É no Ciclo de Lunações sobre o olhar atento da Terra iluminada pelo Sol que podemos avistar a Lua em órbita no seu passo a passo . É assim que os seus progenitores acompanham o caminho e crescimento da sua Cria, a Lua. Uma verdadeira reunião familiar onde cada membro segue o seu caminho e função própria, no Espaço e na Terra, de forma Física e Espiritual.

Uma dinâmica familiar, uma agitação repetitiva e circular somente interrompida quando chegam os Eclipses.

Os Eclipses são mais que um Evento, é um marco no Espaço-tempo da Terra, onde podemos agora observar um Alinhamento entre as Órbitas e os Planos das Órbitas da Terra e da Lua com o Sol. A chegada dos Eclipses anuncia o final de um Ciclo e o início de outro novo na Terra e na Lua.

Os Eclipses são como Cerimónias Cósmicas, no Eclipse do Sol onde a Lua se funde com o seu progenitor, e no Eclipse da Lua com a sua progenitora, a Terra. Uma homenagem à pequena Lua, agora já fêmea ou macho, deixando assim para trás a primeira parte da sua Vida, passando agora à fase adulta. Um momento especial, uma homenagem bem merecida,  fruto da aprendizagem e evolução gerada pela experiência da Viagem já cumprida, na expectativa do que poderá vir a seguir.



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